Ela consiste no escorregamento anterior de uma vértebra sobre a adjacente, isso pode acontecer por algumas causas, as mais comuns são:
*Degenerativa: ocorre o desgaste do disco intervertebral e/ou facetas articulares, fazendo com que a articulação perca a estabilidade e deslize anteriormente. É a forma mais comum presente em paciente acima dos 50 anos.
*Lítica: ocorre devido a traumas ou microtraumas, nela há a fratura do arco posterior da vértebra, e por isso perde-se a estabilidade da articulação, gerando também o escorregamento.
O quadro de espondilolistese degenerativa é o principal motivo de cirurgia após os 65 anos.
Ocorre 6 x mais em mulheres, principalmente as afrodescendentes. E o nível mais acometido nessa patologia é o L4-L5. Sendo o nível de L5-S1 o mais acometido nas espondilolisteses líticas.

Quais os sintomas da espondilolistese?
*Dor Lombar que piora durante atividade física e melhora no repouso. A dor também é pior em pé ou andando
*Dor Ciática devido a compressão de estruturas nervosas
*Alterações de sensibilidade como: formigamento ou dormência em alguma região do membro inferior
Como é feito o diagnóstico?
*Radiografia da coluna no plano frontal e perfil possibilita o diagnóstico na maioria dos casos
*Tomografia computadorizada solicitada para melhor avaliação da lesão, quando se desconfia da lesão por traumas ou microtraumas.
*Ressonância magnética lombar necessária quando o paciente apresenta déficit neurológico associado ou dor irradiada para membros inferiores, possibilitando uma melhor avaliação das estruturas comprimidas
Classificação
Estes deslizamentos vertebrais foram classificados por Meyerding conforme sua intensidade. Grau I de zero a 25%, Grau II de 25% a 50%, Grau III de 50% a 75% e Grau IV de 75% a 100%.

Tratamento
A quiropraxia usa técnicas de ajuste sacral, tração e liberação miofascial, para gerar menor sobrecarga lombar minimizando os sintomas. O tratamento conservador é indicado e produz resultado sobre os sintomas da espondilolistese até o grau II.
A partir do grau III a compressão neural pelo escorregamento gera comprometimento severo, e na maior parte dos casos, necessitando do procedimento cirúrgico para estabilização.
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